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Menores respondem por crime de pichaçao em Brasília
Do Diário do Grande ABC
20/06/1999 | 16:57
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A pichaçao no muro de um mercado era a mesma que o menor, identificado apenas por Pingo, tinha dentro do próprio quarto. Pingo foi um dos quatro menores convocados a prestar depoimentos ontem na Delegacia de Costumes, para responder pelo crime de pichaçao de prédios públicos para o qual a lei ambiental prevê puniçao de detençao de três meses a um ano.

Em casa, onde mora com os pais na cidade satélite de Candangolândia, a assinatura de Pingo está na barriga de um enorme tubarao vermelho com dentes afiados, que o rapaz pichou na parede em que fica a sua cama. No quarto foram apreendidos ainda arma e um soco-inglês. No Guará, a polícia conseguiu localizar os pichadores de outros prédios públicos. Esse é o primeiro resultado da campanha "Picasso nao pichava", lançada há uma semana pelo secretário de Segurança Pública, Paulo Castelo Branco, de combate aos pichadores da cidade que vive cheia de assinaturas de jovens espalhadas por monumentos , placas de sinalizaçao de trânsito e prédios.

Normalmente, as pichaçoes sao feitas por integrantes de gangues. No Guará, um dos grafites deixa claro a autoria por uma gangue, trazia escrito "GDF à volta" e do lado cinco assinaturas.

A campanha da secretaria começou com fiscalizaçao de lojas de tintas que vendem o produto em spray, durante a semana. Funcionários da secretaria passaram pelos estabelecimentos informando que é proibido vender spray para menores de idade e que os clientes devem ser cadastrados.




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