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Mianmar precisa fechar suas feridas, diz líder opositora
Da AFP
09/11/2007 | 12:01
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A líder opositora birmanesa Aung San Suu Kyi afirmou nesta sexta-feira que a junta militar tem vontade de trabalhar em favor da reconciliação nacional e se declarou otimista, durante uma reunião com dirigentes de seu partido, informou um porta-voz da formação.

Suu Kyi, Prêmio Nobel da Paz, assegurou que a prioridade é fechar as feridas do país seis semanas depois da brutal repressão militar de um movimento de protesto popular liderado pelos monges budistas, afirmou Nyan Win, que participou na reunião.

Pela primeira vez desde maio de 2004, as autoridades birmanesas autorizaram que Suu Kyi, sob prisão domiciliar, se reunisse com altos dirigentes de seu partido LND ( Liga Nacional pela Democracia).

O encontro, que durou aproximadamente uma hora, foi realizado numa residência governamental em Yangun, onde Suu Kyi conversou com um ministro, o general Aung Kyi, nomeado no mês passado pela junta para estabelecer um diálogo com ela.

"Aung San Suu Kyi afirmou acreditar que as autoridades têm vontade de trabalhar em favor da reconciliação nacional", afirmou Nyan Win em uma declaração lida à imprensa depois dos encontros.

A líder da oposição enfatizou que as "sombras do que ocorreu em setembro e outubro são entristecedoras, não apenas para a LND, como também para o governo a população", acrescentou o porta-voz.




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