Empossada como prefeita de Rio Grande da Serra em julho de 2022, após cassação do então companheiro de chapa, o hoje ex-prefeito Claudinho da Geladeira (PSDB), Penha Fumagalli (PSD) tem o governo reprovado pelos moradores da cidade, conforme estudo feito pelo Instituto Paraná Pesquisas, a pedido do Diário. Sete em cada dez eleitores entrevistados rejeitam o mandato da pessedista.

O índice de rejeição ao trabalho de Penha é de 70,8% - só 24% aprovam e outros 5,2% não souberam ou não responderam.

No estrato mais detalhado, a situação é igualmente difícil para a chefe do Executivo rio-grandense. A gestão Penha é classificada como ótima por 1,4%, como boa por 13,6%, como regular por 23,6%, como ruim por 19,6% e como péssima por 39,2% - ou seja, quatro a cada dez moradores veem o mandato da prefeita como péssimo. Outros 2,6% não souberam ou não responderam.

Penha herdou a cadeira de Claudinho depois que a Câmara de Rio Grande cassou o mandato do tucano, alegando que o então prefeito foi conivente com esquema de fura-fila da vacinação contra Covid-19 em favor de aliados políticos e por não responder, de forma deliberada, requerimentos de informações formulados por vereadores.

O perfil médio do eleitor que mais reprova Penha Fumagalli é formado por mulheres (73,6%), de 25 a 34 anos (75,7%) e com Ensino Médio completo (72,8%). O desempenho menos ruim da prefeita está entre os eleitores homens (26,9%), com mais de 60 anos (32,1%) e com Ensino Fundamental completo (26,6%).

Penha, ao assumir, apostou numa composição com a Câmara, abrindo espaço para indicações de vereadores no primeiro escalão, e também se reaproximou do PT, seu antigo partido. A estratégia, ao menos para os eleitores, não tem se mostrado eficiente.