Durante a tarde desta segunda-feira, dois representantes dos amotinados assinaram um termo de negociação com a comissão formada por um promotor, pelo diretor do presídio e por representantes das polícias Civil e Militar. O documento prevê a transferência de 380 detentos para outras unidades prisionais do Estado no prazo máximo de um mês. Mas as duas partes não chegaram a um acordo sobre a transferência imediata de 30 prisioneiros.
Os rebelados exigem a revisão das penas e a transferência dos presos já condenados para outras cadeias da região. O Ceresp tem capacidade para 420 homens, que deveriam ficar no local apenas enquanto esperam julgamento.
Tensão - A rebelião começou depois do jantar de domingo, por volta das 19h. Um investigador e um carcereiro estão entre os reféns. Os amotinados dizem que também estão mantendo cinco mulheres dentro da prisão – incluindo menores de idade. A polícia, por sua vez, afirma que há duas reféns – uma delas estaria grávida.
Os presos estão armados com pelo menos três revólveres calibre 38. Um tiro foi disparado durante a madrugada desta segunda-feira. Policiais já usaram bombas de efeito moral para repreender amotinados que tentaram fugir durante a rebelião.
Com informações da Rádio CBN e da TV Globonews
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