Pré-candidato do PSB reafirma projeto e cita composição com quem quiser ‘discutir cidade’
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Vereador e pré-candidato do PSB em Santo André, Eduardo Leite diz que não será automática a reprodução de aliança nacional do PSB com o PT na eleição andreense. Cortejado pelo governo do prefeito Paulo Serra (PSDB) para apoiar o futuro candidato governista à sucessão, Leite reafirma candidatura própria sem, entretanto, descartar composição.
Em visita ao Diário, o parlamentar declarou que o projeto do PSB é de discutir a cidade “sem radicalismos”. “Não nos identificamos nem como um partido de oposição nem da base de sustentação. Portanto, quem quiser conversar com a gente tem de estar disposto a discutir Santo André, sem radicalismos, de forma livre (de questões ideológicas)”, pontuou.
“O governo do Paulo Serra é bem avaliado, teve acertos, mas também teve erros. Assim como o governo (de Carlos) Grana (PT), que teve acertos e erros. Queremos ver uma Santo André com saúde cada vez mais de qualidade, uma educação melhor, e que possamos pavimentar uma cidade cada vez mais desenvolvida”, citou o socialista.
Leite tergiversou sobre as recentes declarações de Paulo Serra – o tucano disse ter “profunda consideração, tenho ele em alta estima e muito respeito”. “Eu não tenho dúvidas de que a gente estará próximo, para não dizer junto (em 2024)”, declarou o tucano, ao Diário.
“Realmente, o prefeito Paulo Serra é muito bem avaliado. Porém, o nome dele não estará na urna eletrônica no ano que vem. É muito difícil essa transferência de voto, não temos como estabelecer o percentual que uma liderança passa para seu indicado. A única certeza que nós temos é que o prefeito Paulo Serra não estará nas urnas eletrônicas do ano que vem. E isso deixa a disputa muito mais equilibrada”, avaliou.
Paulo Serra ainda não definiu o nome que representará o grupo na eleição do ano que vem. No fim do ano passado, reuniu os potenciais pré-candidatos para pedir união de forças. Aos poucos, porém, tem dado dicas: afirmou que o candidato à sucessão sairá do PSDB e que o quadro definido não necessariamente está filiado hoje no tucanato.
Questionado sobre a formação de uma eventual frente de esquerda, com PT (seu antigo partido), PCdoB, PV, Rede e Psol, Leite declarou que não será automática a aliança que esses partidos têm em nível federal em Santo André. “Não vamos trazer a disputa nacional, o debate nacional, para disputa local”, garantiu.
O PT, que foi a casa de Eduardo Leite – e de seu pai, o ex-vereador Antônio Leite –, já anunciou a ex-vereadora Bete Siraque como pré-candidata. O PCdoB, integrado em uma federação com o petismo, apresentou o nome do médico José Roberto Murisset, presidente do Sindmed ABC (Sindicato dos Médicos do ABC) e secretário-geral da FMB (Federação Médica Brasileira).
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