Assim, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes caiu de 90,2 assassinatos para 79,5, em média, nos dez distritos mais violentos da capital paulista, todos beneficiados por programas sociais. Destes, sete apresentaram redução da taxa e sete, aumento.
Apesar da redução na taxa de assassinatos, o secretário do Trabalho da Prefeitura, Márcio Pochmann, disse que não há como garantir que a queda esteja diretamente ligada com os programas sociais. “Os projetos não foram feitos para combater a violência, mas tudo leva a crer que eles contribuem para a diminuição dela”, disse.
Atualmente, a cidade é contemplada por cinco programas sociais, incluindo o Renda Mínima, o Bolsa Trabalho e o Começar de Novo. Segundo Pochmann, nos últimos dois anos, a Prefeitura investiu R$ 314 milhões nos programas sociais, e a previsão para 2003 é investir mais R$ 227 milhões.
Em 2002, 5.424 pessoas foram assassinadas na capital e 11.897 no Estado.
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