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Marcelo Lima culpa PT e Paulinho por cassação e avisa que recorrerá à Justiça

Em primeiro pronunciamento após perder mandato, ex-vice-prefeito de São Bernardo se diz “vítima de jogo sórdido” e do “sistema”; “Me tiraram do Congresso sem nenhum crime de corrupção”

Raphael Rocha
01/12/2023 | 09:51
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O ex-deputado federal Marcelo Lima (PSB) se pronunciou sobre a cassação de seu mandato, culpou o PT e Paulinho da Força (SD), que herdou sua cadeira, e prometeu recorrer à Justiça sobre a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de extinguir seu mandato com base na Lei da Fidelidade Partidária.

No início do mês passado, por 5 votos a 2, os ministros do TSE entenderam que Marcelo cometeu infidelidade partidária ao deixar o Solidariedade, partido por onde se elegeu deputado federal, para migrar para o PSB. Marcelo argumentava ter aval da direção municipal do Solidariedade e estar respaldado pelo fato de a antiga legenda não ter atingido a cláusula de barreira. Para a Justiça, porém, a carta autorizativa era nula porque o próprio Marcelo havia assinado e que o Solidariedade havia cumprindo as exigências da cláusula de barreira quando houve fusão com o Pros.

“Fazer a diferença na política possui preço alto. Sinto na pele o que é enfrentar o sistema. O PT, de Luiz Marinho (ex-prefeito de São Bernardo e hoje ministro do Trabalho) e o Paulinho da Força se uniram e usaram de jogo sórdido de influência e pressão para me derrubar. Inventaram uma bobagem com base na minha saída do Solidariedade, com previsão legal, para transformar uma simples desfiliação em cassação”, argumenta Marcelo, em vídeo postado na manhã desta sexta-feira em suas redes sociais.

Marcelo ainda ressalta que sua cassação não envolve “nenhuma corrupção ou qualquer outro crime”. “Eles conseguiram, junto ao sistema apodrecido que atua junto ao centro do poder, me cassar”, prosseguiu.

Ex-vice-prefeito de São Bernardo e até então cotado para ser candidato do governo do prefeito Orlando Morando (PSDB) à sucessão no ano que vem, Marcelo deixa aberta a possibilidade de prosseguir com o projeto eleitoral de olho em 2024. “Eles tinham o intuito de me tirar do Congresso e tentar enfraquecer nosso projeto para São Bernardo e para o Grande ABC. Quando enfrentei o PT e suas forças auxiliares, sabia o que estava enfrentando. Mas eles não, porque vou continuar.”

O ex-parlamentar avisou que irá recorrer da decisão do TSE, “por ser um mandato de mais de 110 mil paulistas”, e voltou a dizer que está próximo de Morando. “Vou continuar lutando, somando esforços com o nosso prefeito Orlando Morando, longe do pesadelo que é a volta do PT e seus fantoches.”




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