Na África do Sul, país com maior número de soropositivos – 4,7 milhões de pessoas – centenas de manifestações foram realizadas para denunciar o preconceito. Em Pretória, capital do país, um grupo de curandeiros e feiticeiros foram às vilas mais pobres para denunciar o mito de que manter uma relação sexual com um bebê ou com uma virgem podem curar a doença.

Houve manifestações no Zimbábue, na África, e países asiáticos, como a China, a Índia e o Japão.

Na França, a organização Act-Up realizou um desfile na capital francesa, destacando que os países ricos devem mobilizar meios financeiros para combater a Aids.

Depois de 20 anos de identificação da doença, a Aids matou mais de 20 milhões de pessoas e deixou mais de 40 milhões de pessoas infectadas.

Em 2001, 3 milhões de pessoas morreram e 5 milhões foram infectadas, sendo que três quartos delas vivem na África, segundo relatório anual divulgado pela Onuaids e a OMS.

A África Subsaariana é a mais atingida pela doença. Ela registrou 3,4 milhões de novos infectados, elevando para 28,1 milhões o número de africanos portadores do vírus. No Norte da África e no Oriente Médio, a epidemia progride lentamente.

Segundo a Uniaids, 7,1 milhões de pessoas são portadoras do vírus na região da Ásia e do Pacífico. Cerca de 430 mil pessoas morreram com a doença na região.

Na América Latina e no Caribe, 1,8 milhão de pessoas são soropositivas.