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Agressão à mulher – 1
‘Nova Era é acusado de agressão pela mulher’ (Política, ontem). Sei dos perigos da generalização, mas deem uma olhada no partido do vereador Zé Carlos Nova Era na Câmara de Mauá: o PL. O mesmo que possui tantos e tantos parlamentares acusados de abusos semelhantes Brasil afora. Vamos aguardar para ver qual a postura das lideranças da sigla diante do crime praticado por este senhor.
Ana Carolina Matheus - Rio Grande da Serra
Agressão à mulher – 2
Cidadão de bem, da moral e dos bons costumes. “Se mau caráter for, bolsonarento é.” Não falha nunca. Não escapa um!
Rui SSt - do Facebook
Consciência Negra
Vinte de novembro foi o dia em que morreu uma das mais expoentes lideranças negras da história do Brasil, Zumbi dos Palmares. Líder do Quilombo dos Palmares, viveu de 1655 a 1695, sendo um dos grandes homens que lutaram pelo fim da escravidão no Brasil. Dia da Consciência Negra deveria ser todos os demais 364 do ano, não somente um. Nós – brancos, amarelos, negros, pardos, indígenas, autistas, deficientes, moradores de rua, analfabetos, favelados, universitários, presidiários, ecumênicos, ateus, agnósticos, espíritas, afrodescendentes, afro-brasileiros, catadores de lixo reciclável, pedintes, crianças, adolescentes, mulheres e homens – somos todos seres humanos. Julgar uma pessoa em razão da cor de sua pele só nos apequena, assim como nos torna medíocres, inoportunos e com debilidade anacrônica de caráter. Deveríamos nos espelhar nas crianças, que não encontram em outra criança a diferença da cor da pele, pois o que mais interessa para elas é ter com quem saborear seu sorvete, sua batata frita, seu Danoninho e sua pipoca doce; tudo isso em meio a muitas gargalhadas. E são essas crianças que vão cochichar em nossos ouvidos: “Preconceito, Papai Noel e do Céu não gostam”.
Cecél Garcia - Santo André
Jornalismo
A crise no jornalismo é visível. A chegada das redes sociais ampliou de tal forma a busca por noticias cada vez mais alinhadas à ideologia que as pessoas se esqueceram de verificar a sua credibilidade. Se o lado A lê algo que o desagrada, o lado B certamente estará vibrando com a notícia. E vice-versa. Já não há preocupação com a veracidade dos fatos e sim com a interpretação deles. Há jornalistas que não conseguem escrever um texto sem citar Bolsonaro. O novo velho governo está aí cheio de problemas e desafios, mas, igualmente ao presidente, vários articulistas estão olhando pelo retrovisor. Não conseguem olhar para a frente e muitos têm dificuldades para criticar o governo atual porque apostaram nele. Azar do jornal, porque o leitor antenado preza pela verdade. Além disso, há milhões de outras formas de se atualizar, sendo o Twitter uma delas. Muitas vezes pequenos jornais são fiéis aos fatos, e por isso, capazes de atrair mais o leitor do que a prepotência de certos veículos que insistem em encobrir o Sol com uma peneira. O jornalismo precisa ser humilde, foi-se o tempo em que se amarravam cachorros com linguiça. A internet tornou o mundo pequeno. Sabemos tudo em tempo real. Até a guerra é transmitida ao vivo e não faltam desavisados querendo ludibriar o espectador leitor.
Izabel Avallone - Capital
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