A Nívea, que fatura acima de US$ 100 milhoes/ano no Brasil, ganhou força com a implantaçao do Real, há seis anos. O crescimento médio da empresa foi de 40% entre 1995 e 1998, e mais que dobrou no ano passado, quando registrou aumento de 86% sobre 1998.
"Até antes do Real era uma empresa estagnada, sem foco e estratégia de sobrevivência no Brasil", afirma o diretor de marketing, Wagner Lugnov. Naquela época, 70% da receita global era proveniente dos cremes e o restante divididos entre três linhas: Nívea Body, Sun e Baby. Foi em 1996 que a alema decidiu "rejuvenescer a marca" . A estratégia foi a reduçao de preços dos importados nos mesmos níveis do premium do mercado brasileiro massivo, enxugando a margem. "O maior volume compensou a reduçao de ganhos", disse Lugnov. A Nívea Brasil é hoje a 9º no ranking do grupo, mas é a filial que mais cresce, batendo o recorde em 1999, comenta Lugnov.
Investimentos - Há quatro anos a empresa decidiu investir R$ 150 milhoes em marketing até este ano quando serao desembolsados R$ 38 milhoes. Segundo estimativas do grupo, a linha de maquiagem será responsável por 20% da receita da filial no Brasil em 2001. No prazo de cinco anos, os cosméticos devem se tornar o carro-chefe no Brasil, prevê o presidente no Brasil Paulo Zottolo.
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