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Nívea investe R$ 30 mi para abrir 1ª fábrica no país
Do Diário do Grande ABC
16/06/2000 | 15:56
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As primeiras latinhas azuis de cremes para o rosto, estampando em branco a marca Nívea, chegaram ao Brasil há 25 anos. O produto aos poucos foi caindo no gosto dos consumidores, sem qualquer campanha publicitária. Hoje o aumento no volume de negócios obrigou o grupo alemao Beiersdorf, dono da marca, a se mexer. Em outubro, numa área de 71 mil metros quadrados, em Itatiba, interior do Estado de Sao Paulo, começa a ser construída a primeira fábrica no Brasil que irá consumir R$ 30 milhoes gerando 300 novos empregos e 5 mil toneladas/ano entre cremes e loçoes.

A Nívea, que fatura acima de US$ 100 milhoes/ano no Brasil, ganhou força com a implantaçao do Real, há seis anos. O crescimento médio da empresa foi de 40% entre 1995 e 1998, e mais que dobrou no ano passado, quando registrou aumento de 86% sobre 1998.

"Até antes do Real era uma empresa estagnada, sem foco e estratégia de sobrevivência no Brasil", afirma o diretor de marketing, Wagner Lugnov. Naquela época, 70% da receita global era proveniente dos cremes e o restante divididos entre três linhas: Nívea Body, Sun e Baby. Foi em 1996 que a alema decidiu "rejuvenescer a marca" . A estratégia foi a reduçao de preços dos importados nos mesmos níveis do premium do mercado brasileiro massivo, enxugando a margem. "O maior volume compensou a reduçao de ganhos", disse Lugnov. A Nívea Brasil é hoje a 9º no ranking do grupo, mas é a filial que mais cresce, batendo o recorde em 1999, comenta Lugnov.

Investimentos - Há quatro anos a empresa decidiu investir R$ 150 milhoes em marketing até este ano quando serao desembolsados R$ 38 milhoes. Segundo estimativas do grupo, a linha de maquiagem será responsável por 20% da receita da filial no Brasil em 2001. No prazo de cinco anos, os cosméticos devem se tornar o carro-chefe no Brasil, prevê o presidente no Brasil Paulo Zottolo.




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