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Palaia tumultua o ambiente político no Palestra Itália
Das Agências
14/12/2010 | 07:25
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Candidato à presidência do Palmeiras Salvador Hugo Palaia atacou um dos concorrentes à sucessão de Luiz Gonzaga Belluzzo nas eleições de janeiro. Ele reagiu à suposta falta de compostura de Paulo Nobre. "Gostaria de saber quem é Paulo Nobre. Qual a história dele aqui. Eu receberia o apoio dele, mas nunca ofereceria cargos em troca. Ele já se mostrou deselegante comigo", atacou Palaia, que também não poupou os componentes da cúpula atual, embora faça parte da mesma. "Não tive acesso a nada nos meus quatro anos como vice. Sabia das coisas pelos jornais. Tenho pena de quem assumir o Palmeiras. Mas não culpo Belluzzo (Luiz Gonzaga). Ele é quem trouxe mais recursos aos nossos cofres", exemplificou.

Palaia compôs a chapa de Belluzzo, mas garante que só teve acesso às contas do Alviverde nos últimos meses, ao assumir a presidência durante a licença médica do mandatário. Segundo ele, o Palmeiras contratou muito mal. Ele chega ao ponto de afirmar que os jogadores não passam de limões nas mãos de quem, como Luiz Felipe Scolari, seria obrigado a fazer limonada.

A entrevista só tumultua muito mais o tenso clima político no Parque Antártica. Isso às vésperas do pleito que irá eleger o herdeiro do conturbado trono. Nos bastidores, comenta-se que Palaia e o piloto de rali Paulo Nobre dividem os votos da situação. Arnaldo Tirone concorre como oposicionista. Este carrega o aval dos ex-presidentes Afonso Della Monica e Mustafá Contursi. Seria, segundo algumas prévias, o provável favorito a substituir Belluzzo no cargo máximo do Palmeiras. O único detalhe em comum dos três é a permanência do técnico Felipão. Temas como Arena Palestra, parceria entre Palmeiras e Traffic, além da previsível renovação do time, serão provavelmente resolvidos depois da fase eleitoral.

Mustafá é um dos maiores críticos deste sistema. Segundo ele, a inaceitável que os custos (não pagos) em cima de Valdivia saltassem para R$ 23 milhões.

 

Ewerthon denuncia insatisfação geral no Parque Antártica

As críticas do diretor de futebol Wlademir Pescarmona à eliminação do Palmeiras na Copa Sul-Americana contra o Goiás, no Pacaembu, não desagradaram apenas o atacante Kleber e o segundo volante Marcos Assunção. O centroavante Ewerthon é outro que não gostou das ríspidas palavras do cartola.

No dia seguinte ao tropeço, o dirigente reuniu os atletas para comunicar que só Marcos é intocável no Palestra. Além disso, avisou que o clube não faria esforços para manter aqueles que recebem propostas concretas. "Ele falou o que pensava, o que veio na cabeça dele. Não foram um, dois ou três que ficaram chateados, e sim o grupo todo", reclamou Ewerthon que, apesar de tudo, procura esfriar os ânimos. Para 2011, ele não crê que ocorram novas desavenças no ambiente. Acho que acabou ali, pronto. O perdão é o maior sentimento do ser humano."




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