Na sentença, o juiz Luiz Noronha Dantas, do 2º Tribunal do Júri, condenou o policial por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e impossibilidade de defesa), com pena de 15 anos de prisão. O PM foi condenado ainda a mais um ano e meio de detenção e ao pagamento de 30 dias-multa, sendo cada um fixado em um quinto do valor do salário mínimo, por ter utilizado arma de fogo em lugar habitado. Edmilson da Silva Carvalho já está preso e vai cumprir pena em regime fechado. Ele perdeu também a função de policial militar.
O ex-PM, conhecido pelo apelido de Quinha, foi julgado pelos crimes de porte ilegal de arma, homicídio duplamente qualificado e tentativa de homicídio, pois ele também tentou matar o assessor Igor de Oliveira Pinheiro, que acompanhava a vítima na ocasião do assassinato.
O crime aconteceu no dia 17 de setembro do ano passado, na altura do quilômetro 10 da avenida das Américas, no Recreio dos Bandeirantes (zona Oeste do Rio). O candidato estava chegando em casa e notou uma equipe colocando propaganda de um candidato adversário sobre a dele. Luiz Fernando Petra de Carvalho pediu que a equipe procurasse outro espaço e quando se virou para ir embora, levou cinco tiros.
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