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Rebelião em João Pessoa termina com 6 feridos e 19 transferências
Do Diário OnLine
20/03/2001 | 17:28
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A rebelião no Complexo Penitenciário Silvio Porto, em João Pessoa (Paraíba), iniciada por volta das 3h desta terça-feira, terminou à tarde, com a invasão do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Seis presos que foram tomados reféns pelos colegas na hora da invasão foram feridos a socos e pontapés. Não houve registro de mortos.

Os 200 detentos rebelados exigiam a volta do antigo diretor da cadeia, o capitão da Polícia Militar Lívio Sérgio, mas não foram antendidos nessa reivindicação. A juíza das Execuções Penais, Maria das Neves do Egito, porém, acatou a maior parte das exigências. Ela concordou em providenciar melhorias na alimentação, revisão de processos, liberação para cultos religiosos diversos e aumento no período do banho de sol.

Dezenove transferências foram realizadas depois do motim, sendo que seis dos presos eram jurados de morte pelos colegas. Eles foram enviados a outro presídio de João Pessoa.

Retorno - O foco que iniciou a rebelião surgiu no pavilhão 17. Presos do setor colocaram fogo em colchões e arrebentaram grades para exigir a saída do atual diretor, Adamar Lívio, e retorno de Lívio Sérgio, transferido para o presídio do Roger, na zona norte da cidade. O motim acabou se espalhando por outros pavilhões e a tensão aumentou.

A invasão da PM ocorreu quando os seis presos feitos reféns começaram a ser espancados. Com a tomada do choque e um acordo entre presos e autoridades penitenciárias acabou a rebelião.

O presídio abrigava 630 presos antes da rebelião.




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