Os 200 detentos rebelados exigiam a volta do antigo diretor da cadeia, o capitão da Polícia Militar Lívio Sérgio, mas não foram antendidos nessa reivindicação. A juíza das Execuções Penais, Maria das Neves do Egito, porém, acatou a maior parte das exigências. Ela concordou em providenciar melhorias na alimentação, revisão de processos, liberação para cultos religiosos diversos e aumento no período do banho de sol.
Dezenove transferências foram realizadas depois do motim, sendo que seis dos presos eram jurados de morte pelos colegas. Eles foram enviados a outro presídio de João Pessoa.
Retorno - O foco que iniciou a rebelião surgiu no pavilhão 17. Presos do setor colocaram fogo em colchões e arrebentaram grades para exigir a saída do atual diretor, Adamar Lívio, e retorno de Lívio Sérgio, transferido para o presídio do Roger, na zona norte da cidade. O motim acabou se espalhando por outros pavilhões e a tensão aumentou.
A invasão da PM ocorreu quando os seis presos feitos reféns começaram a ser espancados. Com a tomada do choque e um acordo entre presos e autoridades penitenciárias acabou a rebelião.
O presídio abrigava 630 presos antes da rebelião.
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