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Crise aérea ainda não foi superada, afirma Jobim
Do Diário OnLine
Com Agência Brasil
08/09/2007 | 17:24
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A crise na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) ainda não foi superada, afirmou neste sábado, no Rio de Janeiro, o ministro da Defesa, Nelson Jobim. A declaração contradiz as últimas informações dadas pela agência que, nesta sexta-feira, afirmou que o número de cancelamentos e atrasos havia diminuído no país.

“Nós ainda temos uma série de problemas a serem resolvidos na nova Anac”, disse Jobim, após uma parada naval em homenagem aos 200 anos de nascimento do Almirante Tamandaré, patrono da Marinha.

Ontem, a Anac divulgou um balanço apontando a redução no número de cancelamentos e atrasos desde 29 de setembro, data do acidente do vôo 1907, em que morreram 154 pessoas. Sob o título “Anac mostra, com números, que a crise aérea acabou para o usuário", o documento utilizava declarações dadas pelo presidente da agência, Milton Zuanazzi, que na última terça-feira afirmou que a crise foi superada. Dois dias depois, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que os aeroportos ainda apresentam dificuldades.

Hoje, o ministro Jobim detalhou os problemas que, segundo ele, ainda precisam ser resolvidos pela Anac: “Já caminhamos para o problema da segurança, que era o primeiro objetivo de nossa administração. Agora temos que caminhar para o regime da pontualidade, o problema dos atrasos, que será resolvido com toda a reconstituição da malha aérea”.

Outra idéia defendida pelo ministro é a cobrança de tarifas diferenciadas para privilegiar aeroportos com menos movimento em relação a outros já saturados. “Vamos trabalhar com uma hipótese que o presidente Lula está aceitando, de privilegiarmos aeroportos pela via das taxas aeroportuárias. Se alguém quiser embarcar em Congonhas, a taxa aeroportuária será superior a de Cumbica, para atender a necessidade de descompressão da malha aérea.”



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