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Polícia egípcia procura suspeitos paquistaneses
Da AFP
25/07/2005 | 18:29
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A Polícia egípcia procura seis paquistaneses suspeitos de envolvimento nos atentados de Sharm el-Sheikh, no Egito.

As autoridades afixaram as fotos dos seis homens - cujos passaportes foram encontrados em um hotel de Sharm el-Sheikh - nas delegacias de polícia de Sinai, região situada ao leste do Cairo e vizinha de Israel, alvo dos atentados na madrugada de sábado. A análise dos passaportes mostra que eles chegaram no dia 5 de julho ao aeroporto dessa localidade.

O nome de cinco deles são: Rashid Ali, de 26 anos, Mohamed Anwar e Mohamed Ijtar, ambos de 30 anos, Tasadaq Hussein, de 18 anos, e Mohamed Aref, de 36 anos.

Segundo a polícia, um deles pode ter morrido na explosão. Se essas pistas forem confirmadas, a investigação será orientada para os islâmicos paquistaneses, como ocorreu no atentado de 7 de julho em Londres.

Pouco mais de 48 horas depois dos três atentados, as forças de segurança egípcias estavam totalmente mobilizadas e atuavam ao sul do Sinai.

O número de vítimas ainda é contraditório. O ministério do Turismo egípcio contou nesta segunda-feira 64 mortos, enquanto o número oficial divulgado até esse momento falava de 88 mortos e 200 feridos.

Outras pessoas continuam desaparecidas, entre elas estrangeiros que passavam férias nesta cidade turística ou trabalhavam no país.

Nesta segunda-feira foi iniciada uma ampla operação em uma região montanhosa próxima a duas cidades do sul do Sinai, Jurum e Rueisat, nas quais supostamente se refugiaram dois dos suspeitos paquistaneses.

O governador do Sinai Sul, Mustafah Afifi, afirmou à imprensa que os atentados foram cometidos por camicases que provavelmente morreram nos atentados.

Segundo várias fontes, dez estrangeiros morreram, incluindo um britânico, um casal italiano, quatro turcos, um ucraniano, um russo, um holandês, um tcheco e um árabe-israelense. Outros 10 britânicos estão desaparecidos.

O presidente egípcio, Hosni Mubarak, que visitou o local da tragédia durante o fim de semana, qualificou de "ato criminoso covarde" este ataque coordenado, considerando que o mesmo reforçará sua determinação "a continuar a luta contra o terrorismo e a erradicá-lo".



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