O pai do garoto, Marcos Pietrochinski, afirmou que, na tarde desta quarta-feira, as crianças da escola onde ele estuda estavam fazendo uma festa para comemorar o fim das aulas. Durante a brincadeira, começaram a jogar ovos uns nos outros. Em determinada hora, os dois cabos apareceram e as crianças teriam se assustado e corrido.
M.P. foi alcançado e agredido no rosto e nas costas. Depois das agressões, os policiais teriam colocado o menino dentro da viatura e levado para o Parque Iguaçu. Segundo o adolescente, os policiais disseram que ele seria morto por afogamento ou com dois tiros na cabeça.
O garoto só teria sido solto depois de se passar por filho de um outro policial, que é na verdade seu vizinho. M.P. foi levado para casa e entregue à mãe.
Na versão dos policiais, M.P. e seus amigos estariam impedindo um grupo de meninas de chegar ao ponto de ônibus por estarem jogando ovos. O garoto teria xingado os policiais e corrido. Os cabos disseram que conseguiram alcançá-lo mas, como continuou xingando, teria sido colocado na viatura e levado para casa.
Os policiais também afirmaram que quando chegaram na casa o menino, ele começou a chorar e contou a história de ter sido levado para o Parque. Quanto às escoriações, elas podem ter sido provocada durante a briga anterior, que motivou o chamamento dos policiais ao local.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.