"Encaramos o anúncio com muita desconfiança e ela só vem aumentando à medida em que observamos, através da imprensa, que o governo pretende, na verdade, postergar ou nao pagar a correçao", disse Feijó.
Ele criticou o fato de o presidente Fernando Henrique Cardoso definir que o dinheiro para a correçao sairá do próprio FGTS. "O FGTS é um fundo que sai da renda do trabalhador. O próprio fundo é credor de um débito que nao foi repassado a ele. Como pode existir dinheiro no fundo se ele foi retirado de lá? Quem deve pagar esse débito nao é o fundo e sim os responsáveis pela retirada do dinheiro", afirmou, dizendo que será impossível retirar recursos do próprio FGTS para o ressarcimento a milhares de trabalhadores.
Feijó afirmou que espera que as negociaçoes que o governo se propôs a abrir com as centrais sindicais sejam positivas, mas ressaltou que, caso elas nao atinjam as expectativas das classes trabalhistas, as centrais estao preparadas para reivindicar o pagamento da correçao, através de manifestaçoes por todo o país.
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