O barco maltês carregava 24 mil toneladas de petróleo, mas os especialistas acham que nao haverá um desastre ecológico porque o mar está agitado e dispersará a mancha totalmente.
Cinco pessoas foram resgatadas por helicóptero logo depois do acidente, 21 ficaram em botes salva-vidas em péssimas condiçoes meteorológicas, com ventos fortíssimos, mas foram resgatadas depois.
A mesma tempestade que causou o naufrágio do Erika matou um bombeiro que participava das buscas de um windsurfista desaparecido desde sábado.
A Marinha da França disse que o Erika tinha capacidade para carregar 50 mil toneladas de petróleo e seguia para Ligorno, Itália, depois de ter zarpado de Dunkirk. O acidente no casco do petroleiro ocorreu às 8h15 locais, 5h15 da manha em Brasília.
Dois helicópteros da marinha da França e dois da Marinha inglesa fizeram o resgate da tripulaçao, sob condiçoes de tempo terríveis, com ventos de até 100 quilômetros por hora e muito pouca visibilidade. Seis tripulantes estao internados mas nao correm maiores riscos.
Vários barcos antipoluiçao foram enviados para o local onde partes do navio permaneciam flutuando em meio a uma mancha de óleo.
Os especialistas franceses disseram que além das condiçoes de mar agitado o vento tende a empurrar o óleo que vazou para longe da costa. Um porta-voz do ministério dos Transportes da França disse que só há riscos se as condiçoes do tempo mudarem radicalmente nas próximas horas.
O navio que afundou tem 25 anos de serviços e pertence a um armador italiano. No dia 16 de março de 78, o superpetroleiro "Amoco Cadiz" encalhou na costa inglesa e derramou 280 mil toneladas de petróleo no litoral.
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