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Sem acordo, terceirizados da Recap mantêm greve
Luciele Velluto
Do Diário do Grande ABC
12/06/2008 | 07:07
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Os 450 trabalhadores terceirizados da área de construção civil, manutenção e montagem da Recap (refinaria de Capuava), da Petrobras, em Mauá, continuam de braços cruzados após o sindicato da categoria e as empresas não terem chegado ao um acordo sobre a campanha salarial.

Ontem, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra e a Manserv, empresa prestadora de serviço de São Caetano, tiveram uma reunião de conciliação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), mas sem sucesso.

"Não houve avanços. Tanto a proposta da Manserv quanto a apresentada pela Justiça não atendem as reivindicações da categoria", explica Luiz Carlos Biazi, presidente da entidade.

Segundo o dirigente, a oferta da prestadora de serviço foi 9% de aumento nos salários, R$ 40 de vale-alimentação e compensação dos dias parados. O TRT apresentou com alternativa a proposta de reajuste nos pagamentos de 9%, vale-alimentação de R$ 120 pago bimestralmente, pagamento dos dias parados mediante compensação e 60 dias de estabilidade.

"O que está complicado é o vale-alimentação e o pagamento dos dias parados. Nós queremos R$ 120 e sem desconto da greve, como já foi assinado com outras empresas", diz Biazi.

Outras nove empresas, além da Manserv - que terá greve julgada no dia 16 -, ainda não concordaram com a reivindicação dos trabalhadores




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