Entre as principais reivindicações dos 103 presos amotinados no pavilhão 2 estavam a demissão de diretores e a transferência de 20 presos, mas os negociadores só atenderam aos pedidos de elaboração de um regimento para as visitas e construção de 12 banheiros.
Segundo o comando da PM no município, a estratégia era vencer os presos pelo cansaço. O fornecimento de alimentação, de água e luz e as visitas haviam sido suspensas no pavilhão.
Cinco reféns estavam em poder dos presos, mas um deles foi libertado na manhã de sexta e outro conseguiu fugir pulando do telhado da penitenciária, de uma altura de dez metros, depois que os presos começaram a atear fogo a um colchão amarrado ao seu corpo.
Os três reféns libertados neste sábado, após o acordo, deixaram o local em ambulâncias.
O motim começou na última quarta-feira, quando era servido o almoço. Alguns detentos teriam tentado fugir pelo telhado, mas foram impedidos pela polícia. Eles ficaram sobre os telhados, arrancaram telhas e atearam fogo em colchões.
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