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Itaim-Bibi é o bairro paulistano nº 1 em delivery
10/06/2012 | 08:46
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O Itaim-Bibi é o bairro com a maior concentração de entregas de refeições de São Paulo. Aproximadamente dois de cada dez pedidos feitos no delivery de toda cidade saem de lá. É o dobro do volume de Pinheiros e do Jardim Paulista, bairros que empatam na segunda posição. Em terceiro lugar do ranking está Moema, com 9% de todos os pedidos.

 

O levantamento foi realizado no primeiro trimestre deste ano pelo iFood - portal que recebe pedidos online e centraliza os sistemas de entregas de restaurantes na internet. Durante três meses, a empresa monitorou o movimento de delivery de 630 estabelecimentos. Foram, ao todo, 5 mil pedidos, com gasto médio por refeição de R$ 53.

 

"Pedir para entregar a comida é mais rápido do que ir ao restaurante", diz Fernanda Magalhães, de 36 anos. Dona de uma confecção de moda praia na Rua Joaquim Floriano, uma das mais movimentadas do Itaim, ela costuma fazer os pedidos não só no almoço como também no jantar. "Sai mais barato", garante ela, mesmo considerando a taxa de entrega de R$ 4,90, em média. "No restaurante, acabo comendo o couvert e muitas vezes não resisto à sobremesa. O delivery restringe às tentações."

 

É à noite que os paulistanos usam mais o delivery dos restaurantes, principalmente os que moram em Moema. Nesse bairro da zona sul, 83% dos pedidos são feitos na hora do jantar. De cada dez encomendas, quase cinco são de pizza e aproximadamente 3, de sanduíches. A cozinha árabe, conhecida por oferecer também opções mais leves, representa apenas 7% das escolhas e a japonesa, 3%.

 

No Itaim-Bibi, à noite, o número de pedidos é só 5% maior do que no almoço. "O Itaim é mais comercial do que Moema", analisa Eduardo Fernandes, um dos sócios da iFood. "Isso influi também na escolha do cardápio. As famílias preferem porções mais generosas. "

 

A pesquisa também monitorou os preços. O custo médio da pizza de mussarela nos sistemas de entrega da cidade é de R$ 27,13 e o de um prato japonês, de R$ 69,63. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




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