De acordo com o ministro, se a redução do consumo de energia e os reservatórios das hidrelétricas permanecerem nos níveis atuais, será cada vez menor a possibilidade de o governo colocar em prática o Plano B, mas não está totalmente descartada. “Embora cada vez menores as chances, não são inexistentes os riscos de cortes”, ressaltou.
O ministro atribuiu os resultados positivos do plano de racionamento à "extraordinária colaboração da população". A meta de consumo foi superada entre os dias 1º e 10 de julho. Segundo dados Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), no Sudeste e Centro-Oeste, a redução no gasto de energia foi de 22,5%, enquanto na região Nordeste, ficou em 22,5%. No Norte, que entrou no racionamento este mês, a redução foi 8,8%.
O nível dos reservatórios está acima do previsto pelo governo. Na região Sudeste, os reservatórios estão com 28,05% de suas capacidades ocupadas (1,59% acima do projetado); no Nordeste, a ocupação é de 23,31% (0,17% acima do previsto). No Sul, que colabora com o racionamento voluntariamente, os reservatórios estão com suas capacidades em 94,16%.
Ainda segundo Parente, a transferência de 1.300 MW de energia elétrica para o Nordeste está mantida.
O ministro explicou que o Plano B foi divulgado antecipadamente para evitar possíveis especulações sobre as providências do governo e para que a população já tenha conhecimento das medidas que serão adotadas caso o atual plano de racionamento fracasse.
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