Cerca de 500 mil foliões do Cordão da Bola Preta, considerado o mais antigo bloco carnavalesco da capital fluminense, desfilaram sábado pela Avenida Rio Branco, principal via do Centro da cidade. À frente, como madrinha do bloco, ninguém menos que a modelo Luiza Brunet, no auge de seus 45 anos.
O desfile comemorou os 90 anos do bloco e foi marcado por antigas marchinhas de Carnaval, além de canções mais recentes. A concentração começou por volta das 9h, na Cinelândia. Uma das marchinhas mais cantadas foi o hino do Bola Preta: “Quem não chora não mama. Segura, meu bem, a chupeta. Lugar quente é na cama ou, então, no Bola Preta”.
Um esquema especial de trânsito foi montado com o bloqueio de ruas para permitir a passagem do bloco. Com cordas, sem repressão da Guarda Municipal nem da Polícia Militar e até com cobertura de ‘seguranças’, os camelôs ‘privatizaram’ parte das calçadas na Avenida Almirante Barroso para instalar sua barracas.
Sem sede desde o fim de janeiro, depois de ter sido despejado por conta de uma dívida de R$ 1,5 milhão em taxas de condomínio e IPTU atrasados, o Bola Preta ganhou do governo estadual um novo lugar para se basear na véspera do Carnaval, na Lapa, considerada berço da boemia carioca.
Barbas - Outro bloco de rua que arrastou uma multidão na tarde de sábado foi o Barbas, que comemora 25 anos de existência sob o comando do filho do escritor Nelson Rodrigues, Nelson ‘Barba’ Rodrigues Filho. Seguindo a tendência do Carnaval 2008, muitos grupos passavam utilizando fantasias iguais personalizadas. Destaque para os uniformes inspirados no filme Tropa de Elite.
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