Desde as seis horas desta quinta-feira, servidores públicos da área da saúde dos hospitais de Curitiba e região estão em greve. A categoria reivindica um reajuste salarial de 28%. Nas negociações com o Sindipar (Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Paraná) conseguiram uma contrapartida de 3,34%.

Segundo a presidente do Sindesc (Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Curitiba e Região Metropolitana), Isabel Cristina Gonçalves, a paralisação é por tempo indeterminado. Ela diz que, a cada dia, os representantes do movimento vão se concentrar em frente a um hospital - hoje eles estão no Hospital Cajurú.

Gonçalves afirma que somente 30% dos serviços essenciais, conforme exige a legislação, devem ser mantidos. Para o presidente da Federação dos Hospitais do Paraná, José Francisco Schiavon, esse percentual é "totalmente insuficiente" no setor da saúde.

Os servidores querem reposição das perdas salariais desde 1998. Schiavon diz que o índice reivindicado é inviável porque o setor passa por dificuldades financeiras há dez anos, agravadas este ano.