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Prefeitos resistem à transparência
Paula Cabrera
Do Diário do Grande ABC
27/09/2009 | 07:50
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Dois meses depois de prometer adotar ferramentas para divulgar gastos públicos com cargos e salários municipais, os prefeitos do Grande ABC ainda patinam para tirar os planos do papel.

Os chefes do Executivo de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB), e de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi (PV), foram os que mostraram mais empenho em utilizar as ferramentas aplicada com sucesso pelo gestão da Capital, do democrata Gilberto Kassab (veja mais em reportagem ao lado). No entanto, alegam esbarrar em questões legais para colocá-las em prática.

Auricchio afirma que apesar de já possuir equipe para formular o portal, deve aguardar o andamento do projeto de transparência do governo do Estado antes de efetivar os investimentos. Segundo ele, a implantação do site ainda levanta muitas dúvidas jurídicas. Em São Paulo, a divulgação de cargos e salários acabou na Justiça.

Ribeirão diz já contar com funcionários específicos para segmentar o serviço. Mas Volpi quer, além de divulgar cargos e salários, implementar recursos ligados a outras secretarias, o que tem atrasado a proposta.

O governo Aidan Ravin (PTB), em Santo André, que alegou inicialmente que não implantaria o projeto, voltou atrás e avaliou que as informações devem estar disponível na internet até o início de 2010.

As prefeituras petistas de Diadema e São Bernardo, administradas por Mário Reali e Luiz Marinho, respectivamente, voltaram a justificar que ainda estudam a implantação do programa. Em Mauá, mesmo após sancionar lei que exige que os prefeitos disponibilizem o plano de metas do governo na internet, Oswaldo Dias (PT) não implantou medidas para efetivar a divulgação.

Rio Grande da Serra, governada por Adler Kiko Teixeira (PSDB), alegou não possuir planos sobre a implantação do programa de transparência.




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