Na hora da prisão, ele estava com uma arma de brinquedo – réplica de uma pistola 9 mm. Nos assaltos, Almeida era acompanhado de uma mulher loura e de uma criança, ainda não localizadas.
De acordo com a polícia, dois dentistas de Diadema já haviam reconhecido pessoalmente Almeida no 2º Distrito Policial do município durante a tarde. “Temos suspeitas de que ele tenha assaltado mais de 20 consultórios”, disse um policial civil. O delegado Gabriel Ulisses Salomão pediu à Justiça a prisão temporária do eletrotécnico.
Almeida possui passagens anteriores por roubo registradas nas décadas de 80 e 90 em pelo menos três delegacias do Rio de Janeiro. “No Rio roubava carro. Fiquei 12 anos preso e deixei a cadeia em novembro. Quando saí, vim para São Paulo com o objetivo de roubar”, afirmou.
O assaltante se instalou em uma favela do bairro Campanário, em Diadema. Segundo Almeida, a loura é apenas uma amiga que o ajudava e dividia o dinheiro dos roubos. “A criança era filha dela. As duas facilitavam a entrada nos consultórios. Normalmente rendia os dentistas e ela ia sacar dinheiro em caixas eletrônicos. Escolhi consultórios pois acho que os dentistas têm dinheiro.”
Após as ações, o casal se separava. “Nos encontrávamos às vezes para os assaltos”, disse. O eletrotécnico considerou sua prisão falta de sorte. “Não era para eu estar aqui. Sempre acordo depois do meio-dia. Hoje (sexta) sem motivos acordei às 7h e fui para rua.”
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