Com o trabalho conceitual voltado para o olhar para dentro de si, a artista se inspirou nas diferenças entre os caminhos dos homens e mulheres, dando vida artística para diferentes mídias."Sempre fui muito observadora. Após algumas leituras, me encantei pelas sociedades matriarcais e senti a necessidade de retratar o aspecto feminino da alma humana, que muitas vezes é abafado e deixado de lado", destaca Cabrini. As digitais, elementos frequentes em suas obras, são como células de nossos sonhos, o desejo puro da alma e sua tensão entre o expressar e o não expressar.

Sobre a autora
Artista visual com Licenciatura em Eduçação Artística pela FATEA (Faculdades Integradas Teresa D’Ávila), Andrea Cabrini mora e trabalha no ABC Paulista, região onde foi altamente atuante na década de 1990 e início de 2000. Participou de várias exposições, salões, intercâmbios, com destaque para as individuais “Campo de Morangos” – Santo Andre´ – SP (1998); MAC Campinas e Itaú Galeria de Goiânia (1996), as coletivas no Mapa Cultural de Sa~o Paulo – Oficina Cultural Oswald de Andrade (2004); Sala~o de Arte Contempora^nea de Sa~o Bernardo do Campo (2002); XXVIII Sala~o de Arte Contempora^nea de Santo Andre´ (2000); II Sala~o de Arte Contempora^nea do Para´ – Bele´m – PA (1993). Foi finalista no Mapa Cultural de São Paulo em 2003. Faz parte de acervos em algumas cidades brasileiras. Por razões pessoais, interrompeu sua produção em 2005. Em 2020, publicou o livro “Todos os vermelhos do mundo” pela Lei Aldir Blanc, sobre sua trajetória e vem desde então, retomando sua produção autoral. 

Serviço

Endereço: Casa do Olhar - Rua Campos Salles, 414 – Centro – Santo André  – SP