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O prefeito José Auricchio Júnior aproveitou a coletiva de ontem para comentar sobre a dívida judicial de R$ 120 milhões que o município tem com a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), adquirida em 2015, na gestão de Paulo Pinheiro (à época no MDB, hoje no União Brasil). O prefeito explicou que a Justiça determinou, há duas semanas, a constrição de R$ 57 milhões dos cofres do Paço.
“A Justiça retém esse valor, mas não repassa imediatamente ao credor. Nós entramos com embargos de declaração a fim de evitar que isso aconteça. Estamos na expectativa de qual vai ser a decisão da juíza”.
Em 2015, a Prefeitura retirou R$ 120 milhões de um fundo judicial do Banco do Brasil junto à CPTM, que passou a cobrar a dívida na Justiça. Auricchio considerou a ação de seu antecessor como um “saque indevido” e diz que o deficit pode comprometer os investimentos do Paço.
“Estamos falando de um orçamento para a cidade de R$ 1,5 bilhão, dos quais R$ 40 milhões são destinados para investimentos. É um cenário muito preocupante do ponto de vista dos desdobramentos e do que acontecerá. Seria um impacto econômico muito grave nas finanças da cidade”, disse o prefeito.
Segundo o chefe do Executivo, a correção da inflação eleva o valor da dívida para a casa dos R$ 160 milhões.
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