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"Se esta declaraçao foi motivada por preocupaçoes de índole política", disse Kasyanov, "é bom recordar que o FMI nao é um órgao político".
Camdessus também declarou que os empréstimos à Rússia dependerao da capacidade do país de cumprir os compromissos estabelecidos junto ao FMI no início do ano.
A liberaçao da segunda parcela, de US$ 640 milhoes, de um empréstimo total do FMI de US$ 4,5 bilhoes, foi adiada depois que a instituiçao financeira impôs condiçoes adicionais.
Kasyanov admitiu que alguns recursos do governo, a maior parte provenientes de um aumento nos preços do petróleo, serao destinados às Forças Armadas. Mas acrescentou que "esse incremento no financiamento da defesa nacional nao é tao significativo para que o FMI insista em que nao podemos pagar o empréstimo".
Por sua vez, Gennady Seleznyov, presidente da câmara baixa do Parlamento, a Duma, disse que os países ocidentais pressionaram Camdessus para que desse esse tipo de declaraçao. Seleznyov afirmou que o FMI "nao é somente uma instituiçao financeira, mas também política". O líder parlamentar é da opiniao de que a Rússia deveria cessar seus pedidos de empréstimo ao FMI.
A Rússia é o maior devedor do Fundo Monetário Internacional. O país deve à instituiçao cerca de US$ 16 bilhoes.
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