Segundo a economista, o Exportar oferece uma orientação completa para as empresas interessadas em exportação. "Fazemos um diagnóstico da empresa para saber das suas necessidades. Muitos empresários não conhecem as linhas de financiamento existentes e os bancos não sabem explicar. O programa começa com as informações básicas e em linguagem simples", disse.
No Grande ABC, o programa atende a 40 empresas. "O potencial da região é enorme. No ano passado, mais de 1 mil empresas exportaram", disse Dorothea. A maioria dos clientes do Exportar são micro e pequenos empreendimentos. "Nada impede que empresas maiores participem, mas até agora temos sido mais procurados por quem está começando", afirmou.
A ex-ministra traçou um panorama das exportações no país nos últimos cinco anos. "Não apenas o volume, mas também a diversidade dos produtos aumentou bastante", disse. Em 1999, havia 14 mil indústrias exportadoras no Brasil; já no ano passado, foram 17,8 mil.
Dorothea lembrou o potencial exportador brasileiro e destacou que o país ainda é responsável por apenas 1% das exportações mundiais. "É a média. Temos setores com resultados muito bons e outros com menos de 1% de mercado. O empresário precisa entender que é hora de aproveitar enquanto os concorrentes ainda não se preocupam com os produtos brasileiros", disse. A economista destacou que o Brasil exporta 20% da carne e 28% do suco de laranja mundiais.
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