Por volta das 14h, camelôs entraram em confronto com a Guarda Municipal. No episódio, pelo menos oito pessoas teriam ficado feridas – dois policiais, cinco vendedores ambulantes e uma criança que teria levado uma pedrada na cabeça. Um homem, que portava uma bomba caseira, foi detido O clima ficou tenso e o policiamento foi reforçado na região que engloba os largos da Carioca e São Francisco.

No momentos, os camelôs se dirigiram para a Avenida Rio Branco, onde se localizam várias agências bancárias. Os manifestantes apedrejaram os veículos que passavam pelo local.

Cerca de 50 guardas municipais e 60 policiais militares, alguns do Batalhão de Choque, estão no local para conter o tumulto. Uma unidade do helicóptero águia da PM e o dirigível da Secretaria de Segurança Pública do Estado sobrevoam o local.

Os camelôs protestam contra a forte fiscalização da Prefeitura, que nos últimos dias recolheu as barraquinhas que não tinham autorização para comercializar produtos no meio da rua. O confronto aconteceu nas ruas Uruguaiana, Sete de Setembro e da Quitanda.

25 de Março - Em São Paulo, camelos também entraram em conflito com policiais depois que a Prefeitura da cidade intensificou a fiscalização aos vendedores ambulantes irregulares que trabalhavam na rua 25 de Março.

Durante as manifestações, que duraram quase uma semana, policiais militares do Batalhão de Choque participaram dos confrontos mais violentos e o Corpo de Bombeiros atirou jatos d’água para dispersar os tumultos.

Os conflitos afastaram os compradores da rua 25 de Março durante parte de novembro, quando o movimento no local costuma ser mais intenso. Hoje, a situação já está normalizada.