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Rei da Arábia Saudita diz que Islã proíbe o terrorismo
Das Agências
29/12/2001 | 18:56
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O rei Fahd, da Arábia Saudita, afirmou em uma entrevista publicada neste sábado pela agência de notícias ONA (Omã) que o Islã proíbe o terrorismo e pediu sua erradicação.

"O termo terrorismo designa a propagação do mal sobre a terra e nossa religião proíbe isso. O terrorismo não tem pátria, religião ou nacionalidade", declarou Fahd na entrevista concedida a ONA por ocasião da celebração, no domingo, em Mascate, da reunião do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), que a Arábia Saudita preside.

"É normal cooperar para erradicá-lo e assim evitar seus males. Nós sempre apoiamos e seguiremos apoiando tal cooperação", acrescentou o rei Fahd que, por motivos de saúde, será representado na reunião do CCG pelo príncipe herdeiro Abdalá ben Abdel Aziz.

Segundo Fahd "o reino saudita e seus irmãos do CCG - Emirados, Kuwait, Qatar, Bahrein e Omã - fazem o que podem para apoiar os esforços internacionais, com a condição de que respeitem a sharia (lei islâmica) e os princípios da legitimidade internacional".

Depois dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, a Arábia Saudita, país de origem do terrorista Osama Bin Laden, foi acusada pela imprensa e por algumas autoridades americanas de tolerância com os extremistas, o que provocou tensão nas relações entre Riad e Washington.




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