Petreluzzi reclamou que a populaçao insiste em atribuir a criminalidade à polícia. Segundo ele, o caso do estudante Mateus da Costa Meira, que matou três pessoas no Morumbi Shopping na semana passada, é um exemplo de violência gerada pela própria sociedade. "O que tem a ver com a polícia?", indagou. Para o secretário, a divulgaçao excessiva do assunto pela imprensa brasileira estimula novos crimes desse tipo.
O governo deve decidir em uma semana se mandará ou nao a proposta da taxa à Assembléia Legislativa. "Antes de enviar o projeto à Assembléia, abrimos a discussao, se a sociedade nao quiser, nao vamos nem mandar", disse. Petreluzzi afirmou nao haver possibilidade de ser uma taxa voluntária. De acordo com o secretário, o governo está estudando apenas formas de isençao. Para o secretário, os parlamentares que se manifestaram contrariamente ao projeto nao querem dar dinheiro para a segurança pública. "Quero que essas pessoas assumam isso depois", cobrou.
Sobre as chacinas do fim de semana, argumentou que o índice de homicídios está abaixo da média em relaçao ao ano anterior. "Essas coisas nao se combatem na emergência, têm de ser feitas com planos", afirmou. As declaraçoes foram dadas no início da tarde, após a abertura do Seminário Interamericano Sobre Treinamento de Policiais - II Cúpula das Américas, que reúne representantes de 21 países latino-americanos, até o dia 10. Além do secretário, participou da abertura do evento, no Memorial da América Latina, em Sao Paulo, o ministro da Justiça, José Carlos Dias.
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