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União Africana discute situação no Quênia
Da AFP
31/01/2008 | 08:55
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O presidente da comissão da UA (União Africana), Alfa Umar Konare, afirmou nesta quinta-feira que é preciso apagar o fogo no Quênia, país que enfrenta uma grave crise política, com distúrbios de caráter étnico.

"No Quênia, se fala de limpeza étnica, de genocídio. Não podemos ficar com os braços cruzados", disse Konare na sessão de abertura da reunião de cúpula da UA na capital da Etiópia, Addis Abeba.

"O Quênia representa tanto para nós que hoje toda a urgência está nisto, em apagar o fogo", declarou. "Pedimos a todos os protagonistas: parem, parem, parem, se queimarem o Quênia, o que restará para governar amanhã?", questionou.

Konare considera que os chefes de Estado e de Governo reunidos no encontro da UA têm o "dever de apoiar a ação de Kofi Annan", ex-secretário-geral das Nações Unidas designado como mediador da organização da crise queniana.

A X reunião de chefes de Estado e de Governo dos 53 países da UA, centrada na crise do Quênia, começou em Addis Abeba nesta quinta-feira na presença do secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon.

Ki-moon pediu aos líderes do Quênia que encontrem uma solução pacífica para a onda de violência que afeta o país desde a polêmica reeleição do presidente Mwai Kibaki.

"O presidente do Quênia, Mwai Kibaki, e o líder da oposição, Raila Odinga, têm uma responsabilidade especial de resolver a crise pacificamente", disse.




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