Alguns membros das forças especiais americanas partiram na manhã desta terça-feira de Halabja, com combatentes curdos, para capturar os integrantes da Ansar que sobreviveram aos bombardeios e combates.
Os americanos mantêm em sigilo o local de sua busca. Porém, segundo os líderes curdos, o lugar é a região das montanhas, na fronteira com o Irã, porque os membros da Ansar "já não têm para onde ir" e os iranianos "fecharam a fronteira para eles".
Todas as cidades junto à sinuosa estrada que leva ao lado iraniano foram "limpas". Os refúgios, através dos quais os integrantes da Ansar Al Islam mantinham os curdos a distância, foram destruídos pelos mísseis americanos.
Seus antigos quartéis-generais foram pintados com as cores da União Patriótica do Curdistão (UPC), que administra esta parte do Curdistão que não está sob controle do presidente iraquiano Saddam Hussein e onde a Ansar havia instalado seu enclave islamita de algumas dezenas de quilômetros quadrados em setembro de 2001.
Os americanos e os curdos asseguram que encontraram, em cavernas da região, a confirmação das relações entre Ansar e a organização terrorista Al Qaeda: propaganda e passaportes, entre outros elementos.
A Ansar Al Islam era considerada a principal prova para os americanos do apoio de Saddam Hussein ao terrorismo, uma das razões alegadas para atacar o Iraque.
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