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Líbano aceita cooperar com investigação da ONU no caso Hariri
Da AFP
26/03/2005 | 16:47
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O Líbano aceitou, neste sábado, cooperar, sem restrições, com uma comissão de investigação da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre o assassinato do ex-primeiro-ministro Rafic Hariri, atendendo assim a uma das principais exigências da oposição anti-síria.

O presidente Emile Lahud se comprometeu a cooperar com a ONU, independentemente do método adotado pela organização, para apurar a verdade sobre a morte de Hariri, em 14 de fevereiro num atentado em Beirute.

A princípio, Lahud havia rejeitado a investigação independente da ONU, reivindicada com insistência pela oposição, com apoio de centenas de milhares de libaneses que saíram às ruas do país.

O presidente defende "as sanções mais fortes" para quem, à luz dos resultados da investigação", estiver envolvido, seja por "negligência ou erro", no que considerou um "complô", segundo um comunicado da Presidência.

O chanceler libanês, Mahmud Hamud, informou os embaixadores de três dos cinco países membros do Conselho de Segurança (Rússia, China e Grã-Bretanha) de que o Líbano aceitará uma comissão de investigação da ONU se o Conselho de Segurança tomar uma decisão neste sentido. Na próxima semana, o chanceler se reunirá com os embaixadores da França e dos Estados Unidos.

Um dia antes, o Líbano havia negado a investigação da ONU, mas mudou de idéia em menos de 48 horas, depois que a missão da organização publicou seu relatório, devastador para os serviços de segurança libaneses, segundo o qual o presidente sírio, Bachar al Assad, ameaçou Rafic Hariri e o atual chefe da oposição, Walid Jumblatt.




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