Multinacionais petroleiras precisam mudar de nome se quiserem trabalhar na Líbia. Segundo o chefe da estatal de hidrocarbonetos, Chukri Ghanem, as empresas precisam escolher denominações inspiradas na geografia e na história do país.
 
"A Líbia tem uma participação majoritária nas filiais das empresas e é oportuno que adotem nomes que reflitam os símbolos nacionais", explicou.

Seguindo esta recomendação, a francesa Total adotou o nome de "Mabruk pelo petróleo". Mabruk é um nome masculino comum na Líbia e significa "felicidades".

A espanhola Repsol passou a se chamar "Akakoss pelas operações petroleiras", em alusão às montanhas Akakoss, no sul do país, ao passo que o grupo italiano ENI adotou o nome "Mellita gas", em alusão ao local onde opera, no oeste de Trípoli.

A alemã Veba se tornou "Al Harruj pelas operações petroleiras", em referência a uma cadeia montanhosa do sul do país.

Segundo fontes da companhia estatal líbia, os novos nomes, que estarão nos contratos respectivos, "foram aprovados e foram celebradas as formalidades para seu registro".

A Líbia é o segundo produtor de petróleo da África, com 1,7 milhão de barris diários e reservas estimadas em 1,214 bilhão de metros cúbicos.