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Medalha Digital ganha popularidade em perfis de redes sociais dos brasileiros

Dados recentes revelam que nos últimos dois anos, 44% dos usuários do LinkedIn adicionaram certificados aos seus perfis.

Da Redação
02/06/2023 | 17:43
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Divulgação


Cada vez mais presente nas redes sociais, os usuários exibem as medalhas digitais em seus perfis como um sinal de conclusão de certificações acadêmicas, como pós-graduações, ou como uma prova de conquistas profissionais relevantes, validando as habilidades comprovadas pelos emissores, que são instituições, associações ou entidades. Popularmente conhecidas como badges, essas medalhas digitais certificadas entraram no mercado brasileiro e sul-americano por meio da Brasil Open Badge, considerada a pioneira e a maior empresa do setor.

Até o momento, mais de 270 mil badges foram emitidas em sua plataforma, em parceria com emissores de renome, como a Fundação Getúlio Vargas, ESPM, FIA, Anhembi Morumbi, Ibmec, Santander, Itaú, Grupo Pão de Açúcar, entre outros. Além de garantir a autenticidade e a unicidade dos conhecimentos adquiridos por meio de cursos, as medalhas digitais certificadas também proporcionam uma valorização das marcas dos emissores nas redes sociais. Fundada pelo empresário Rubens Gurevich, que também é CEO de uma empresa de tecnologia voltada para a área de Recursos Humanos, a Brasil Open Badge foi idealizada após o executivo identificar o potencial do setor, ao notar um badge no Linkedin por um profissional da IBM que tinha acabado de se certificar. "Cliquei na imagem do badge e achei espetaculares as informações detalhadas que me foram apresentadas sobre a certificação", explica o fundador.

A partir desse momento, Gurevich deu o passo para criar uma empresa dedicada à emissão de medalhas digitais. "Analisamos o mercado de badges ao redor do mundo e percebemos que a tecnologia já estava consolidada em diversos países, principalmente nos EUA e em muitos países da Europa. Verificamos, também, que importantes empresas emissoras utilizavam em grande escala essas plataformas. Na América do Sul, encontramos um mercado inexplorado, o que me fez acreditar na viabilidade do negócio", esclarece Gurevich.

Ao publicar as medalhas conquistadas em suas redes sociais, o portador, seja um profissional ou estudante, apresenta informações curriculares de forma mais completa e objetiva. Ao clicar na medalha digital, que também pode ser acessada por meio de CR Code, é possível visualizar detalhes sobre as habilidades adquiridas, disciplinas estudadas, metas alcançadas, entre outros. "Ao compartilhar sua badge, a marca do emissor ganha grande visibilidade e o estudante ou profissional agrega vantagens relacionadas às suas novas qualificações em seu currículo, valorizando-o", conclui Gurevich.

Segundo dados divulgados em 2022 pela Fast Company, renomada publicação mundial em mídia de negócios com foco editorial em inovação, tecnologia e liderança, mais de 44% dos usuários do LinkedIn adicionaram certificados aos seus perfis nos últimos dois anos. Essa estatística demonstra o enorme potencial de crescimento dos badges como uma referência para validar conquistas de novas habilidades nos âmbitos profissional, universitário e escolar.

 TECNOLOGIA ALIADA À SEGURANÇA

Para garantir a segurança dos certificados digitais, a tecnologia blockchain foi integrada aos badges tornando-os  à prova de violações. "Procuramos uma ferramenta capaz de conferir alta proteção aos badges, tornando-os invioláveis. Encontrei na blockchain a solução para essa questão. Tecnologicamente, tivemos que desenvolver a plataforma do zero.  Atualmente, ela é extremamente poderosa e  está integrada a diversos emissores, automatizando o processo de emissão e oferecendo uma ampla gama de relatórios, análises e estatísticas de utilização e compartilhamento", atesta o executivo. 




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