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Kirchner não convocará plebiscito por causa da dívida
Da AFP
08/02/2004 | 16:53
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O governo da Argentina não tem previsto convocar um plebiscito para obter apoio popular para sua política sobre a dívida em atraso, mas considera que a questão deve ser debatida pela sociedade argentina.

O chefe de gabinete Alberto Fernández, braço direito do presidente Néstor Kirchner, declarou à rádio Diez que a questão da dívida pública de US$ 81 bilhões em atraso não diz respeito a "pagar um peso a mais ou a menos, pois o que se discute é o futuro de gerações de argentinos".

Fernández acha que o tema deve ser debatido pela sociedade e não omitido do povo, mas, nesse sentido, descartou a convocação de um plebiscito.

O ministro coordenador do governo afirmou que a recomendação feita neste sábado pelo Grupo dos Sete (G7) para que a Argentina estabeleça um "diálogo construtivo" com seus credores "não é uma novidade, só que agora o pedido foi feito por decisão inequívoca".

Na primeira reação oficial, poucos minutos depois de divulgada a mensagem do G7, Fernández havia dito que seu governo já conduz um diálogo construtivo com seus credores e está fazendo todos os esforços para que a negociação da dívida prospere, embora tenha enfatizado que a Argentina só pagará "o que puder pagar".




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