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Presidente de sindicato de ônibus é acusado de assassinato
Do Diário OnLine
16/05/2003 | 21:48
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O presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de São Paulo, Edvaldo Santiago da Silva, está sendo acusado de mandar matar o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias, José Mendes Botelho, em março de 2001. A denúncia foi feita pelo ex-diretor executivo do sindicato Marcos Antônio Coutinho da Silva.

Coutinho, que está refugiado no Nordeste do país, revelou à Polícia Federal e em entrevista à Rede Globo que presenciou uma reunião entre Edvaldo e um grupo desconhecido de homens. Neste encontro, o presidente do sindicato teria mandado executar Botelho. Ele foi morto após beber um copo de água contaminado com cianeto. No entanto, segundo informações do ex-diretor, a ordem era para assassinar Botelho com um tiro de ‘12’.

O Ministério Público Estadual (MPE) investiga agora uma possível rede de corrupção e assassinatos entre grupos de sindicalistas. Os principais motivos seriam financeiros (divisão de dinheiro ilícito) e poder político dentro das organizações.

A partir de segunda-feira, todos os inquéritos referentes as mortes dos sindicalistas Maurício Alves Cordeiro, Esmeraldo Nunes da Silva, Leogivildo de Aquino Filho e José Leídson serão reexaminados para ver se há uma ligação lógica entre os crimes.

Tabela de preços - Um ex-segurança do sindicato de ônibus disse ainda, sob anonimato, que recebia até R$ 2 mil para agredir dissidentes. A quantia chegava a R$ 10 mil, no caso de assassinato.




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