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"Ainda não se afastou o perigo. Trata-se de um acidente grave, mas não de um desastre", declarou John Hansen, porta-voz do Comando Operacional da Marinha da Dinamarca (SOK). "A situação está sob controle devido a um tempo clemente que permitiu aos seis navios da luta antipoluição trabalharem eficientemente e recolherem o óleo disseminado em Groensund e Storstroemmen, um braço do Mar Báltico, entre as ilhas Moen e Falster".
Várias equipes começaram, nesta sexta-feira, a limpar as costas das áreas poluídas com as manchas de petróleo. Os quatro navios dinamarqueses, assistidos por dois alemães e um sueco, continuaram seus serviços de despoluição.
"Nas condições atuais, prevemos que 300 pássaros serão vítimas da maré negra. Fazemos o possível para salvar o máximo, sobretudo perto da ilha de Bogoe, uma ilha preferida pelos pássaros migratórios", explicou Finn Jensen, do distrito florestal de Falster.
O biólogo Knud Flensted, da Associação Ornitológica Dinamarquesa, mostrou-se muito mais pessimista, ao temer a morte de mais de 10 mil pássaros, se o vento voltar e espalhar as manchas de petróleo.
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