Ele chegou ao País em outubro de 2009, vindo da Polônia. Charmoso, com estilo retrô, sempre chamou atenção por onde passava. Mas nestes quase dois anos teve apenas 2.200 unidades vendidas. Certamente, o principal entrave para alcançar maior volume de vendas foi o preço elevado, que começava em R$ 62.870.
Agora, a Fiat pretende iniciar outra fase do simpático carrinho, que passou a ser produzido na fábrica da Chrysler em Toluca, no México. Por conta do acordo comercial entre os dois países, não há taxa de importação (35%), o que, aliado a mudanças na gama de equipamentos, fez com que os preços do modelo baixassem consideravelmente.
A versão de entrada, Cult manual, custa R$ 39.990 e vai abocanhar a maior parte das vendas do compacto. Equipada com o motor 1.4 8V Evo Flex, tem acabamento caprichado, boa posição ao volante e desempenho satisfatório; a potência é de 88 cv a 5.750 rpm e o torque de 12,5 mkgf a 3.500 giros com etanol.
O nível de equipamentos é um grande trunfo e inclui direção elétrica, air bag duplo, freios com ABS, EBD (distribuição eletrônica de frenagem), ESP (programa eletrônico de estabilidade), Hill Holder (que ajuda nas saídas em ladeiras), ESS (sinalização de frenagem de emergência), ar-condicionado, computador de bordo, rádio CD com MP3 e entrada auxiliar, seis alto-falantes, faróis dianteiros com regulagem elétrica de altura, trio elétrico, chave canivete com telecomando de abertura e fechamento das portas, volante com regulagem de altura, além de rodas de liga leve de 15 polegadas.
Com esse recheio, o carrinho vai concorrer no segmento B premium com modelos como Citroën C3, Renault Sandero, Chevrolet Agile e Peugeot 207, podendo inclusive canibalizar vendas de modelos da própria Fiat, como o Punto e o Palio em versão mais equipada.
A expectativa da marca, segundo o diretor comercial, Lelio Ramos, é de vender 1.000 unidades ao mês ainda neste ano e, a partir de 2012, alcançar volume de 1.500 unidades/mês. Mas Ramos afirma que a fábrica mexicana tem capacidade produtiva para atender a demanda brasileira de até 2.500 veículos por mês. Nos Estados Unidos e Canadá, onde o modelo foi lançado há três meses, já foram vendidas 12,5 mil unidades.
A versão Cult também pode ser equipada com o câmbio automatizado Dualogic, com preço de R$ 42.990. Essa transmissão tem melhorado gradualmente, mas ainda é possível sentir pequenos solavancos nas trocas de marchas. Dirigimos também essa versão, que não decepcionou nas ruas planas de Miami.
Motor Multiair entrega 105 cv
Outra novidade do 500 é o motor 1.4 16V Multiair a gasolina, disponível nas versões Sport Air, Lounge Air e na série especial Prima Edizione. Com 105 cv a 6.250 rpm e torque de 13,6 mkgf a 3.850 giros, o propulsor incorpora avanços tecnológicos que melhoram a potência e o torque, além de torná-lo mais econômico e menos poluente.
A tecnologia controla a entrada de ar e a combustão, garantindo o controle dinâmico da entrada de ar cilindro por cilindro, através do acionamento eletro-hidráulico das válvulas, mecanismo mais preciso do que o utilizado nos motores convencionais.
Em Miami, dirigimos a versão Sport Air equipada com o câmbio automático sequencial Aisin de seis marchas, que demonstrou boa sintonia entre o motor e a transmissão, oferecendo respostas rápidas.
Por R$ 52,8 mil, essa versão tem todo o conteúdo da Cult e ainda incorpora air bags laterais nos bancos dianteiros, controlador de velocidade, volante de couro com comandos do rádio, faróis de neblina, além de spoiler traseiro, pinças de freio pintadas de vermelho, rodas de liga de 16" e bancos esportivos revestidos parcialmente de couro.
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