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Presos amotinados na Argentina ameaçam matar diretor da prisão
da AFP
10/02/2005 | 23:59
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Três detentos morreram nesta quinta-feira, quando tentavam fugir de caminhão do presídio de San Martín, na província argentina de Córdoba (Argentina), onde presos rebelados mantêm 25 reféns, a maioria agentes penitenciários.

A TV local já tinha informado três mortos e sete feridos na tentativa de fuga de San Martín, onde dois mil presos se amotinaram. Os feridos são policiais que impediram a fuga dos presos em um violento tiroteio. Os agentes foram levados para o Hospital de Urgências.

O número de reféns foi confirmado pelo procurador-geral de Córdoba, Gustavo Vidal Lascano. Entre eles está o diretor da prisão, Emilio Corso, informou a chefe do SPC (Serviço Penitenciário Provincial), Graciela Lucientes de Funes. Os amotinados exigem a presença de um juiz no local.

A rebelião teve início às 16h local (17h horário de Brasília), durante o horário de visitas, e os presos subiram imediatamente no telhado da prisão, de onde ameaçaram cortar o pescoço de Emilio Corso. Outro refém, que foi despido e que os rebelados ameaçavam jogar do telhado do presídio, foi atingido por balas de borracha e exibia cortes em várias partes do corpo.

O chefe da polícia provincial, Jorge Rodríguez, disse agora a noite que os presos amotinados estão armados de fuzis, escopetas e metralhadoras retirados do paiol da prisão. Segundo Rodríguez, os presos disparam contra a polícia do telhado e da guarita da penitenciária.

O perímetro da prisão, situada no bairro de San Martín, na capital da província, está ocupado por homens da Patrulha de Infantaria e Divisão Canes. A situação em San Martín era analisada agora a noite pelo presidente Néstor Kirchner e por seu chefe de Gabinete, Alberto Fernández, na Casa Rosada, informou uma fonte do governo.

A situação também é tensa do lado de fora da prisão, onde centenas de familiares de presos atiram pedras nos policiais para impedir a invasão do prédio.




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