Adeus, Lenin! começa no outono de 1989, durante a dissolução da República Democrática Alemã e da queda do Muro de Berlim. Nesse importante momento de transição da história, a senhora Kerner (Katrin Sass), uma entusiasta do regime, sofre um ataque cardíaco e entra em coma. Ela só retorna a consciência oito meses depois, quando a Alemanha Oriental já não existe mais.
A única ligação de Kerner com o mundo, a partir daí, será o filho Alex (Daniel Brühl), um rapaz que se apegou à mãe depois que o pai saiu do país, há dez anos. Determinado a protegê-la de todo o tipo de contrariedade, ele ordena que ela fique na cama e não saia do quarto. Alex imagina que se a mãe descobrir a verdade terá um novo ataque.
Com a ajuda da namorada e de amigos, Alex tenta preservar a mãe do novo país capitalista. A farsa, no entanto, quase é desvendada quando Kerner sai às ruas e encontra um mundo completamente diferente. Com jogo-de-cintura, Alex conta uma nova versão para mãe dos fatos ocorridos entre 1989 e 1990 e evita que ela entre em depressão. Becker fez um filme sensível sobre o amor e os cuidados de um filho para poupar a mãe, mas nem por isso distante dos fatos históricos.
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