A defesa do estudante Gil Grego Rugai pediu nesta segunda-feira a reabertura de inquérito para apurar falso testemunho do vigia que disse tê-lo visto sair da casa do pai, o publicitário Luiz Carlos Rugai, na noite do dia 28 de março. Foi nesse dia que o publicitário e sua esposa, Alessandra Troitiño, foram assassinados, no bairro de Perdizes, Zona Oeste de São Paulo.

O advogado Fernando José da Costa acredita que o vigia mentiu ao afirmar que viu seu cliente sair da casa do pai logo depois dos tiros. Ele explica sua convicção no fato de o vigia ter afirmado, no primeiro depoimento que prestou, que não havia visto ninguém sair ou entrar na residência.

Gil está detido desde o último dia 6 no 77º Distrito Policial, em Santa Cecília, e o prazo para sua prisão temporária termina no dia 21. Apesar de Gil negar a autoria dos assassinatos, a polícia diz ter certeza de seu envolvimento, após ter descoberto que ele havia falsificado a assinatura do pai e desviado R$ 100 mil da produtora dele.

Denúncia - A expectativa era de que a promotora de Justiça Mildred Campi, que acompanha o caso, denunciasse o estudante por duplo homicídio qualificado, por motivo torpe e sem chance de defesa da vítima. Porém, ela ainda não se pronunciou.

A polícia continua as investigações para saber quem é a segunda pessoa que foi vista saindo do local do crime com Gil.