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Yushchenko: ‘foi o poder que me envenenou’
Da AFP
17/12/2004 | 18:20
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O líder da oposição ucraniana Viktor Yushchenko negou-se nesta sexta-feira a acusar os chefes do SBU (serviço secreto da Ucrânia, ex-KGB) de tentativa de envenenamento. "Não aponto ninguém. Só digo que foi o poder que me envenenou", disse.

"O chefe do SBU (Ihor Smechko) e seu adjunto estavam presentes no jantar (de 5 de setembro), mas isso não quer dizer que eu os estou acusando diretamente ou suspeito que tenham participado em meu envenenamento", afirmou Yushchenko.

Segundo os médicos austríacos, Yushchenko foi envenenado no início de setembro com dioxina, administrada por via oral. Nesta quarta-feira, o opositor afirmou que suspeitava que havia sido envenenado durante um jantar com o general Smechko e seu adjunto, mas sem apontar nenhum culpado. "O único problema foi que nem acabei de comer e beber o que me serviram e passei mal. É um problema para o poder que eu esteja vivo", enfatizou, acrescentando que o "veneno empregado é de ação imediata", disse.


O candidato à presidência da Ucrânia afirmou que competirá ao promotor e ao investigador definir quem são os responsáveis. "Só posso repetir o que disse na tribuna do parlamento (em setembro): trata-se, sem dúvida alguma, de uma tentativa de assassinato político, que deve ser de utilidade para meus adversários, as pessoas que não queriam que eu estivesse em disputa nas eleições presidenciais", afirmou.

O líder opositor ficou gravemente doente em 6 de setembro, dia seguinte ao citado jantar.



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