Na segunda-feira, alguns petistas chegaram a afirmar que o governo não faria duas reformas ao mesmo tempo — a tributária e a previdenciária —, mas a equipe federal avaliou que as duas são fundamentais e devem ser feitas logo. O presidente da Câmara, Efraim Morais (PFL-PB), garantiu que o Congresso Nacional está pronto para discutir o assunto e cobrou agilidade no envio das propostas.
O porta-voz da Presidência, André Singer, negou que o governo tenha mudado de rumo ao decidir votar a questão tributária em 2003. "O que houve foi uma reafirmação do presidente de um compromisso de campanha", disse. Ele destacou, entretanto, que a reforma da Previdência continua sendo prioritária.
Singer também admitiu que é "impossível" definir quantos meses serão necessários para uma ampla discussão da reforma tributária, mas garantiu que, nessa fase, a participação dos governadores será "fundamental".
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