Diarinho Titulo Diarinho
Combatendo o bullying

Estudantes criam programa para melhorar as relações entre os amigos da escola

Da Redação
07/05/2023 | 11:42
Compartilhar notícia
Cinco alunas resolveram criar um programa para garantir que ninguém na escola sofra bullying (Victor Pereira/Divulgação)


 As boas ideias geralmente nascem da observação de um problema. O olhar atento é o primeiro caminho para se chegar a uma solução. E foi assim que cinco estudantes de São Bernardo, com idades entre 8 e 9 anos, desenvolveram um projeto antibullying que já foi colocado em prática.

Alunas do Colégio Harmonia, Catarina Pereira, 8 anos, Bia Bizotto (9), Manuela Ferreira (8), Laura Leocádio (9) e Luiza Akemi (9), tiveram a ideia de formar duplas entre com amigos que não têm muita afinidade para que eles possam trocar ideias, estudar juntos e, no final, preencher um formulário – criado por elas – para saber se realmente um amigo conheceu bem o outro.

As meninas ficam conhecidas no colégio como as inspetoras antibullying. E cada uma delas teve um motivo especial para aderir à iniciativa. Manuela disse elas assistem a série Pollyana e nela dois garotos faziam mau para um menino dentro e fora da escola e elas não gostaram disso. Luiza disse quis participar, pois já sofreu bullyng.

“Muitas pessoas pessoas sofrem com isso. Até mesmo as que fazem bullying. Eles perdem o que poderiam ganhar, como amizade, coisas boas. Porque se elas fazem bullying, as outras pessoas não vão querer se importar com elas. Tem que ajudar”, afirma Manuela.

As meninas contaram com o apoio da orientadora educacional da escola, Carolinne Thais Ramos. “É legal que crianças tão pequenas já conseguem ter essa dimensão, conseguem se conscientizar e se mobilizar para poder ajudar o outro. E isso é muito importante para a escola e para a família”, afirma a educadora.

O projeto já está se refletindo nas relações entre os estudantes. “Tenho percebido que os alunos estão mais receptivos aos colegas com quem não possuem (ou não possuiam) tanta afinidade. Um aluno que não gosta muito de demonstrar afeto, tem abraçado mais a mim, inspetores e amigos. Pode parecer impressão, mas os conflitos em sala diminuíram”, disse a professora Tatiana Satie. 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;