’A equipe tanque’, como o time alemão está sendo chamado neste Mundial, não é a mais popular na história da Alemanha, mas o meio-campista do Liverpool acha que esta seleção se fez a si mesma através do entendimento entre seus jogadores.
"A grande diferença entre esta equipe e as de outros Mundiais é a cooperação entre os jogadores. Temos uma equipe técnica, com o apoio de todo o conjunto", explicou.
Hamann aproveitou para elogiar o trabalho do treinador Rudi Voeller, que levou a equipe à final depois dos fracassos das edições de 1994 e 1998 e da Eurocopa de 2000, quando o time foi eliminado nas fases finais.
"Ele nos deu sua experiência de ter disputado outros Mundiais. Tem o respeito de todos os jogadores. Sem um treinador forte, não se pode conseguir nada. Agora estamos na reta final", adiantou Hamann, de 28 anos.
A Alemanha disputará a final sem Michael Ballack, que recebeu um cartão amarelo na semifinal contra a Coréia do Sul, mas esse fato não preocupa Hamann.
"Não teve sorte, mas somos 23 jogadores que podemos entrar a qualquer momento", disse o meio-campista, que poderá assumir o papel de Ballack.
Hamann não acha que a equipe alemã que foi humilhada em setembro do ano passado em Munique pela Inglaterra por 5 a 1 tenha qualquer semelhança com a que está sendo vista no Mundial. "Nove meses é muito tempo. Não perecíamos ter perdido de forma tão humilhante. Os dez dias que passamos juntos para disputar a repescagem contra a Ucrânia levantou nosso ânimo. Agora poderemos enfrentar qualquer equipe", completou o confiante Hamann.
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