Grupo vai, entre outras iniciativas, intermediar demandas relacionadas ao setor de recursos humanos com as empresas
Profissionais de recursos humanos nas sete cidades lançaram o APL (Arranjo Produtivo Local) de RH na região. O primeiro objetivo do grupo é obter reconhecimento do governo do Estado para que a categoria tenha voz ativa nas mesas de discussão sobre as políticas do setor.
“A ideia da formação do APL é unir a área de RH do Grande ABC, que já teve um protagonismo na esfera nacional, para então retomar esse trabalho e (buscar) os resultados que ele pode gerar”, afirmou o coordenador do grupo, Marcelo Dantas.
O APL reúne profissionais da área de recursos humanos, empresas, universidades, orefeituras e entidades de classe. O encontro que definiu a criação do grupo ocorreu na quarta-feira (23) na sede da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC, em Santo André. A iniciativa partiu da AGERH (Associação dos Gestores de Recursos Humanos), APDPRH (Associação dos Profissionais de Departamento Pessoal e Recursos Humanos) e Rede de Gestores de RH do ABC. A ação terá apoio do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e da Agência.
O gerente regional do Sebrae no Grande ABC, Paulo Cereda, destacou a importância do grupo. “APLs são muito inteligentes, pois colocam toda a identidade regional agrupada em um encadeamento de raciocínio lógico. Nosso papel é transferir o conhecimento que temos de outros APLs e também todas as empresas que, dentro dessa cadeia produtiva, prestam serviço”, disse. “A Agência vai estar junto na construção desse APL de RH e dar os passos necessários, junto ao governo do Estado, para esse reconhecimento. E que a gente consiga fazer os debates relevantes para o futuro da região, dos moradores e moradoras”, comentou Aroaldo da Silva, presidente da entidade, ligada ao Consórcio Intermunicipal do Grande ABC.
Além do reconhecimento, o conjunto de agentes trabalhará em outros dois principais eixos. Um deles terá atuação focada no RH PJ (Pessoa Jurídica), constituído por aqueles que prestam serviços às empresas na região, enquanto o segundo será responsável pelas relações entre as demandas regionais da área e as empresas.
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